domingo, 28 de dezembro de 2014

Retrospectiva 2014

E olha o blog dando as caras no final do ano de novo!

É hora da retrospectiva toda torta e sem nenhuma ordem cronológica do Handcuffs & Cheese!

Aviso: Esse post pode fazer pessoas com TOC quererem socar as telas dos computadores e/ou as pessoas a sua volta. Você está autorizado a usar essa informação como motivo no tribunal caso seja necessário. Me agradeça mais tarde...

2014 foi um ano em que mais uma vez, a única promessa de ano novo que eu cumpri foi a que "O Ano que vem terá 12 meses". Graças ao nosso querido Chaves, riscando sempre pelo menos um item da nossa lista de resoluções...

Infelizmente, Roberto Bolaños não chegou ao final desses 12 meses. E junto a ele, uma penca de atores/atrizes/trabalhadores da indústria do cinema também não chegaram.


A foto que fez todo mundo lembrar da infância...

O vídeo In Memorian do Oscar de 2015 estará nos cinemas em Janeiro, com 2:30h de duração e trilha sonora de John Williams (que chegou ao final desse ano, mas no momento em que eu escrevo essa postagem, ainda faltam 3 dias para o fim do ano...).

John Williams: Estamos de olho

Continuando no quesito cinema, muitos filmes que eu gostei saíram esse ano: Interstellar, Garota Exemplar, Hobbit (chorei em algum momento em pelo menos dois desses...). E uma das minhas maiores surpresas foi o Trailer dos Vingadores. Mas por que surpresa? Eu não sou lá uma grande fã da Marvel... Mas o trailler do próximo filme dá vontade de ver em looping!!!! A musiquinha de fundo show! Pode ser só meu Dark Side falando, mas  Ultron falando "Now I'm free...There are no strings on me..." arrepiou! Os fãs da Marvel estão de parabéns pelo filme que vão ter!



Sobre novos vícios adquiridos durante o ano: Disparados na frente temos o Spotify e Epic Rap Battles of History! Sério, gente... Vejam esse vídeo:



Do lado mais sério agora, eu mudei de emprego. E tanta coisa aconteceu desde o início, que a sensação é de que eu estou lá há muuuuito tempo! Entre essas coisas tem o número nada saudável de visitas a Macaé que eu fiz esse ano (incluindo a vez em que eu fui pra Macaé, voltei pro Rio e fui pra Macaé de novo em menos de 24h) e o fato de que eu comecei a embarcar. Não com frequência, mas o suficiente para ficar com vergonha de não ter escrito uma postagem sobre isso antes! Só tem doido... Ou seja, estou em casa! Meta para 2015...

Se tudo mais der errado, o pôr do sol é lindo! Crédito da foto: Kobayashi (Maru! Ba dum tss!)

Esse foi 2014 segundo eu mesma... Para 2015, a única coisa certa das minhas resoluções é que "2015 terá 12 meses". E claro, que eu desejo um Ano Novo tudo de bom para meus amigos de longa data, para meus novos amigos desse ano e para as pessoas que vamos conhecer ao longo dos próximos 12 meses!

Feliz 2015!!!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A incrível geração de pessoas que acham que ninguém as entende

Eu tenho andado numa vibe meio contestadora. Então quando eu li o texto publicado por Ruth Manus, A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo que um homem não quer, eu senti duas coisas: 1- Esse texto vai ser viral (não deu outra, todo mundo tá compartilhando no facebook) e 2- Eu não concordei com o texto.
Não vou atacar o texto, pelo contrário! Foi bem escrito e explicou bem o ponto que ela quis defender. Eu só não concordo...

Uma coisa que me incomoda é... Essa falta de profundidade da palavra independente. Sim, meus pais me encorajaram a estudar, a aprender, a me aperfeiçoar profissionalmente, e ganhar o mundo! Mas eles também me encorajaram a me arrumar, a cozinhar, a escrever (mesmo que essa não seja a minha profissão), a me cuidar... Não entendo por que tem que ser um ou outro! Fui encorajada a encontrar um equilíbrio na minha vida e não a me focar só no que seria a minha carreira, ou no que seriam coisas de menina (itálico, sublinhado, negrito pra reforçar a ironia). Se você se vira em mil durante o trabalho e é ótima no que faz... Mas chega de noite, você precisa pedir comida, por que não sabe se virar na cozinha, não é um pouquinho de dependência também?

Esse pensamento de "eu sou independente e ninguém me entende" tem um problema estatístico... Nós somos 7 bilhões de pessoas dividindo o mesmo teto atmosférico! Num universo desse tamanho, você acha mesmo que ninguém te entende? A quantidade de pessoas compartilhando o texto que deu origem a esse, prova que não é bem assim... Se você achava que estava sozinha, bom... Pense de novo! E assim como você não está sozinha sendo independente, lá fora tem várias pessoas doidas para encontrar alguém independente como você.

Talvez, sim, você não tenha achado a pessoa certa e está apenas "se divertindo com as erradas". E você tem todo o direito de fazer isso! Mas não culpe a sua independência como se ela fosse uma maldição que vai te deixar sozinho para sempre!

Ser forte e independente tanto física quanto emocionalmente, não é uma característica linear. Aquele cara levantando quase 200 Kg na academia, pode chorar vendo Velozes e Furiosos e falar com voz de bebê com o Pitt Bull dele, e você nem sabe! E você também é assim! Você pode cozinhar, ser um líder no seu trabalho, querer ter filhos... O pacote completo! Você também pode querer ficar sozinho se você se sente melhor assim, e se funciona pra você, é uma opção tão boa quanto qualquer outra!

O resumo é, nós somos 7 bilhões de pessoas, todas com personalidades complexas e tridimensionais. Existem as pessoas que entendem isso, querem e gostam de compreender você! Essas são as pessoas com quem você (independente, sensível, forte, chora vendo novela...) tem que se cercar! Existem aquelas que não entendem isso, acham estranho e difícil de conviver com  o fato de você trabalhar fora, viaja sozinha.... Bom, existem muitas dessas pessoas também. Deixe que se entendam com elas mesmas então!

sábado, 24 de maio de 2014

Dalí, 98 & Eu

Quando eu era pequena (vai vir um engraçadinho e falar que ainda sou pequena... Tá bom! Quando eu era mais nova!). Mais precisamente quando eu tinha 10 anos, em 1998, teve uma exposição do Salvador Dali no Museu Nacional de Belas Artes. Meu pai e minha mãe me levaram para ver. Eles sempre fizeram questão de que eu fosse muito bem educada, tanto na escola quanto fora dela...

Tá, eu só tinha 10 anos, então provavelmente muita coisa passou batida por mim. Muito do significado das pinturas, das esculturas e das fotografias foram perdidos... Mas a memória ficou... Até hoje eu lembro de muitas das esculturas e pinturas... E não por que são das mais famosas! Pinturas que eu só vi naquela exposição e depois não vi mais. Esculturas que eu não sabia que existiam e nem lembro bem do nome para procurar agora no Google.

O mais importante é que essa exposição me causou uma impressão tão grande que eu lembro até hoje. Depois, quando eu fui crescendo (mais piadinhas...) e fui começando a me interessar por partes da arte que me chamavam a atenção de alguma maneira, eu gostei do surrealismo sozinha! Aquela exposição foi o início, mas eu gostei do movimento como um todo. Eu gosto como ele me faz ver até onde a imaginação de uma pessoa pode ir. Até onde a expressão artística de outra pessoa me interessa. E o quão louca deve ser a imaginação das pessoas que conseguem criar aquilo... Tudo isso me interessa! Não só sobre a arte... mas sobre a cabeça do artista que criou aquilo!


Dalí fazendo uma imitação da minha tatuagem

Então, mais tarde, quando a exposição começar, sempre vão ter aqueles que reclamam. Que está cheio... Que virou modinha... Que Dalí não era isso tudo... Que ele apenas fazia o que dava mais popularidade a ele... Quando tudo isso começar, eu vou lembrar que com 10 anos, eu vi uma exposição que moldou minha visão não sobre o que é arte e quem é artista de verdade... Mas sobre a imaginação e o poder que ela tem. Talvez nessa exposição, mais uma garota venha ver com os pais, e se interesse por isso tudo! Eu sei que eu vou estar lá e vou ver tudo como se nunca tivesse visto antes!!

E quem vai reclamar, eu sei que vai continuar reclamando... Um recadinho do meu coração...

Apa porra! Eu gosto e acabou!

Surreal esse post acabar assim, né?